Nas últimas décadas milhares de estudos científicos tem sido realizados com intuito de verificar e comprovar a eficácia que a prática de Mindfulness traz para os praticantes.
Alguns debates são gerados na comunidade científica pois alguns destes estudos ainda tem resultados preliminares ou não tem uma consistência em seus resultados. No entanto, existem sim, muitas pesquisas com resultados consistentes, permanentes e que provam que os protocolos de Mindfulness trazem benefícios reais para os praticantes.
As práticas de Atenção Plena em questão estão enraizadas em sua maioria no pensamento e na teoria budista. Ressaltando aqui que isto não quer dizer que há viés religioso ou devocional, pois budismo em sua essência é uma forma de ver e viver a vida.
No Ocidente, Mindfulness foi popularizado na década de 1970 pelo professor da Universidade de Massachusetts, Jon Kabat-Zinn, médico e pesquisador do “Programa de Redução de Estresse baseada em Mindfulness” (MBSR).
A partir de seu trabalho, diversos outros programas terapêuticos baseados em Mindfulness desenvolveram-se em outras universidades pelo mundo e para se ter uma ideia entre o ano 2000 e 2015, o número de pesquisas científicas com meditação cresceu de 12 por ano para 624 por ano segundo a, Associação Americana de Pesquisa em Mindfulness.
Acompanhando esse interesse científico, o número de praticantes de meditação também vem crescendo no mesmo ritmo. Entre 2012 e 2017 o número de americanos que praticam meditação triplicou.
No livro, Atenção Plena: Como encontrar a paz em um mundo frenético, os autores Mark Williams e Danny Penman, apresentam diversos estudos os quais mostram que os praticantes regulares de meditação são mais felizes e vivem mais satisfeitos do que a média das pessoas. Esses resultados têm uma importante influência na saúde, já que emoções positivas estão associadas a uma vida mais longa e saudável.
Também é apresentado que manter sessões regulares de meditação ocasionam:
- Diminuição de ansiedade, depressão e irritabilidade,
- Melhora de memória e aumento de vigor mental e físico,
- Relacionamentos mais gratificantes e melhores,
- Redução dos principais indicadores de stress crônico e hipertensão,
- Melhora e fortalecimento do sistema imunológico.
Estes são apenas alguns exemplos do que vem sendo estudado sobre esta nossa habilidade natural de viver a vida, uma forma consciente e aberta ao que de fato estamos vivenciando no momento presente.
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